Eu na Universidade
Ingressar na universidade foi e está sendo uma das melhores experiências da minha vida. Não tinha noção da relevância do curso de Pedagogia para minha construção profissional e pessoal. A cada etapa aprendo a enxergar o mundo e a minha função enquanto ser: enquanto ser que reflete/transgride, enquanto ser que ensina e que aprende simultaneamente.
As disciplinas das áreas de psicologia foram as que mais me influenciaram, porque pude perceber que para ajudar o aluno a se compreender tenho que compreender a mim mesma antes. Ainda dentro desse campo relevo as contribuições de Wallon e Vygotsky, pois o primeiro numa visão psicogenética, dá ênfase aos aspectos emocionais e o segundo traz compreensões no âmbito psicossocial.
Não poderia deixar de citar o célebre Paulo Freire. Nossa!! Esse cara é fantástico!!! Ele defende uma educação que possibilite a formação de um sujeito político. Sujeito este que ao libertar-se liberta também o outro, mesmo sendo esse outro seu opressor, porque compreende que uma nova sociedade só é possível se os homens viverem em coletividade. Nesse sentido, o educador deve deixar transparecer o seu pensar politicamente:
Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, é uma presença em si política. Enquanto presença não posso ser uma omissão mais um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos a minha capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper. Minha capacidade de fazer justiça, de não falhar à verdade. Ético, por isso mesmo, tem que ser o meu testemunho. (FREIRE, 2008, p. 98)
Apesar de já ter atuado, mesmo que durante pouco tempo, em todos os níveis da educação básica, interessei-me mesmo pela área da Educação Infantil. As disciplinas de Metodologia da Alfabetização, Lingüística aplicada a alfabetização, Educação Infantil, Práticas Pedagógicas em Educação Infantil, aprofundaram mais ainda o meu apreço por esse campo. Hoje, estou tendo a oportunidade de ser diretora numa escola de educação infantil. E apesar das dificuldades, fim de curso, monografia, estágio, estudo de caso, aulas de campo, morar em uma cidade e estudar em outra, essa experiência tem sido muito significativa para mim.
Em cada momento de atuação na escola, relembro das contribuições dos saudosos professores, das conversas com as colegas, das aulas, dos livros, enfim de cada aspecto de minha [des]construção. Ser educadora é lidar com o outro e possibilita-lo a buscar a si próprio no mundo e o mundo em si próprio.
Ingressar na universidade foi e está sendo uma das melhores experiências da minha vida. Não tinha noção da relevância do curso de Pedagogia para minha construção profissional e pessoal. A cada etapa aprendo a enxergar o mundo e a minha função enquanto ser: enquanto ser que reflete/transgride, enquanto ser que ensina e que aprende simultaneamente.
As disciplinas das áreas de psicologia foram as que mais me influenciaram, porque pude perceber que para ajudar o aluno a se compreender tenho que compreender a mim mesma antes. Ainda dentro desse campo relevo as contribuições de Wallon e Vygotsky, pois o primeiro numa visão psicogenética, dá ênfase aos aspectos emocionais e o segundo traz compreensões no âmbito psicossocial.
Não poderia deixar de citar o célebre Paulo Freire. Nossa!! Esse cara é fantástico!!! Ele defende uma educação que possibilite a formação de um sujeito político. Sujeito este que ao libertar-se liberta também o outro, mesmo sendo esse outro seu opressor, porque compreende que uma nova sociedade só é possível se os homens viverem em coletividade. Nesse sentido, o educador deve deixar transparecer o seu pensar politicamente:
Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, é uma presença em si política. Enquanto presença não posso ser uma omissão mais um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos a minha capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper. Minha capacidade de fazer justiça, de não falhar à verdade. Ético, por isso mesmo, tem que ser o meu testemunho. (FREIRE, 2008, p. 98)
Apesar de já ter atuado, mesmo que durante pouco tempo, em todos os níveis da educação básica, interessei-me mesmo pela área da Educação Infantil. As disciplinas de Metodologia da Alfabetização, Lingüística aplicada a alfabetização, Educação Infantil, Práticas Pedagógicas em Educação Infantil, aprofundaram mais ainda o meu apreço por esse campo. Hoje, estou tendo a oportunidade de ser diretora numa escola de educação infantil. E apesar das dificuldades, fim de curso, monografia, estágio, estudo de caso, aulas de campo, morar em uma cidade e estudar em outra, essa experiência tem sido muito significativa para mim.
Em cada momento de atuação na escola, relembro das contribuições dos saudosos professores, das conversas com as colegas, das aulas, dos livros, enfim de cada aspecto de minha [des]construção. Ser educadora é lidar com o outro e possibilita-lo a buscar a si próprio no mundo e o mundo em si próprio.
Que bom que o curso de Pedagogia tem contribuido tanto com a sua formação. Continue trazendo suas reflexões para o blog e procure comentar no blog dos colegas.
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